Chegando na cidade de Alexandre, o Grande

Alexcoast

– 4,1 milhões de pessoas

– a segunda maior cidade do Egito

– 32 quilômetros de costa mediterrânea

– fundada 331 a. c por Alexandre, o Grande

– tem a maior biblioteca do mundo…

Mas tudo isso descobrimos com o wikipedia, então vamos a coisas mais interessantes. Primeiro como cheguei aqui…

Fazem menos de 24 horas que coloquei os pés em terras Egípcias, de forma resumida: parti do Brasil na sexta feira por voltas das 15h30, cheguei em Roma às 7h da manhã em hora local, esperei 4h30 para o meu voo de 3h40 para Cairo, cheguei em cairo às 17h30 mais ou menos, horário local. Saí do aeroporto e fui recepcionada pela Nada LCP de um CL de Cairo, a única coisa que ela sabia sobre mim é que eu era brasileira então parecia como uma, o que importa é que ela me reconheceu, me levou até a estação de trem, onde comprei a passagem de Cairo para Alexandria e, ela esperou o trem comigo e me comprou uma coca. Parti enfim para Alexandria onde cheguei cerca de 2h40 depois, eram 21h00 e o VPFin e o VPTM me aguardavam na estação. Me trouxeram para a minha casa temporária de trainee e fomos jantar.

Okey até esse momento minhas impressões:

– Pessoas: muito receptivas e com senso de humor (sim existem piadinhas engraçadas, pelo menos para eles), agora é verdade que qualquer Egípicio vai te ajudar a troco de dinheiro do tipo “eu ajudo você a colocar a sua mala no ônibus e você me dá um trocado”, daí fica realmente difícil perceber se a pessoa é receptiva a ponto de te ajudar… porém todos ajudam a dar informações… então o saldo é positivo.

– Lugares: não são os mais limpos que existem, mas a estação de trem parecia estações brasileiras como a Sé, com um pouco mais de pó. O restaurante que eu fui era bem limpo (o banheiro, que tinha papel higiênico uhu!, não era dos mais limpos, mas já fui em bem piores no Brasil), impressionante mesmo a quantidade de Egípcios que fumam cigarro e sim…. narguilé, metade do restaurante tinha um por perto, simplesmente porque vc compra como algo do cardápio do tipo “o que você vai querer? um narguilé por favor”, e isso não só no restaurante que eu fui que era mais chique, mas em vários que pude avistar do carro.

– Temperatura: no momento está 29 graus, ainda bem que tem ventilador no quarto que dormi (que na verdade é a sala de jantar da casa), sinceramente não sei como as mulheres conseguem usar toda aquela roupa nesse calor… fiquei com dó. Mesmo assim não são todas as mulheres que se cobrem inteiras e existem formas diferentes de se cobrir, é verdade também que as trainees não são as únicas estrangeiras na cidade que não usam nenhum tipo de pano para se cobrir, você consegue cruzar com várias mulheres (pelo menos eu consegui, nesse tempo) que não usam nada.

– Trânsito: uma loucura organizada, se dirige como aqui, só que você pode entrar em uma rua que não dá passagem porque tem carro estacionado (principalmente de noite, já que a maioria dos prédios não tem garagem), você pode ter que buzinar algumas vezes para meio que indicar para o carro na sua direita que você está na faixa, você cruza com vários carros que tem algum tipo de amassado na lataria (por que será né), mas ainda não posso dizer o que é pior isso ou os motoristas de ônibus no Brasil.

– Curiosidades: o apartamento que estou fica umas 3 quadras de uma praia, mas o pessoal aqui costuma ir a praias particulares, porque daí você consegue ir a praia… isso pode ser um pouco triste… vi a Biblioteca de Alexandria, fica pouco menos de 10 minutos de carro de onde estou, e como só vi a cidade de noite (agora são duas horas da tarde e está claro, mas ainda não saímos porque fomos dormir umas 5 da manhã e uma trainee ainda não acordou) só vi a biblioteca de relance toda iluminada, enorme e muito bonita.

Bom do que eu consigo lembrar é isso, ah sim e não tenho nenhuma foto porque bem… esqueci a câmera. Mas acho que sobrevivo. Ainda não sei quando eu começo a trabalhar, como chegar no trabalho, onde é o CL e se os trainees são participativos, onde eu posso comprar qualquer tipo de coisa, que meio de transporte vou encarar para chegar no trabalho e não consigo decifrar o meu endereço… sério até os números tinham que ser escritos de formar diferente… ninguém merece. É um sinal de que vou ter que aprender árabe… veremos. 

Mais notícias em breve (com fotos, se possível)

Aloha e ;-*kas

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3 Responses to Chegando na cidade de Alexandre, o Grande

  1. Lucila diz:

    Ai, Fê! Que muito legal!!!!! Esses primeiros momentos no lugar novo são meio desesperadores mesmo, você não sabe nada de nada, acha que vai se perder… mas fica sussa que tudo dá certo, você vai se adaptar mega rápido e vai ser THE BEST TIME OF YOUR LIFE!

    Ontem saí com meu amigo egípcio daqui e contei, toda animada, que você tava aí 😀 Ele falou que era pra eu ir te visitar e eu falei que vou ano que vem!

    Mano, sim, a gente quer saber tudo, mas não se preocupa… Aproveita seu intercâmbio e não gasta seu tempo escrevendo sobre ele se você pode vivê-lo! Tipo, dá sinal de vida, mas, né… Nada de ficar em casa pra escrever e-mail bíblia se você pode estar fazendo outra coisa!

    MUITO BOA SORTE POR AÍ!!! Espero que possamos continuar chat-mails no trabalho logo! Agora deve ser mais fácil, afinal, o fuso horário é bem menos!

    Muitos beijos!

  2. Julia diz:

    Feeeee!!

    Que bom que deu tudo certo aí!!!! Achei linda essa foto de Alexandria, espero que seja assim mesmo por aí, hehehe =D
    E desculpa por não ter ido no bar na quarta… vc foi embora da RG e nem deu para me despedir, snif snif…
    Aproveita mtoooo ai, e quando der, conta as novidades para a gente!

    Bjs!!!!!!!

  3. joooode diz:

    caraaaamba! que foda!
    ai, que lindo!
    quero viajar, quero ter um blog, quero conhecer o egito, quero aprender arabe!

    fefe, estarei te acompanhando por aquii
    e sua anta, compra uma camera nova! uIHSuiaHUIHE

    beijaozao

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